quarta-feira, 14 de setembro de 2011

HÁ PLENITUDE DE ALEGRIA SOMENTE EM JESUS


Queridos irmãos, assistindo algumas pregações nestes últimos dias, em especial as do abençoado servo do Senhor, o norte-americano John Piper, bem como por minhas individuais meditações diárias, tenho sido agraciado com uma mensagem que vem arrebatando meu coração, e gostaria de tentar compartilhá-la com vocês.
De todas as formas e de todas as maneiras, com todas as forças e em todo o tempo, sem exceção, o ser humano procura sentir-se completo e feliz; sentir-se pleno.

E nós, inclusive, que confessamos a Jesus como único e suficiente salvador, buscamos também, dia após dia, alcançar essa plenitude, essa sensação, por assim dizer, de satisfação e gozo ainda nesta vida.

Mas precisamos admitir que temos buscado essa plenitude em lugares errados, em coisas e tesouros deste mundo que jamais completarão e preencherão nossas vidas.

Então, se de fato já aceitamos a Jesus e nos rendemos a ele, porque continuamos a cultivar esse vazio em nossos corações? A resposta é, porque temos procurado preenchê-lo com tudo o que não é condizente à sua vida, à sua cruz, ao seu sofrimento, buscando nós, desesperadamente, por trabalho, sucesso profissional, fama, louvor dos homens, carros, casas, e todo o conforto que esse mundo nos oferece. No entanto, nessas coisas, não há alegria, pelo menos não a alegria plena da qual os grandes homens de Deus foram cheios.

Deus nos chama para uma vida de confronto, de guerra, não contra pessoas, ou coisas, mas contra nós mesmos, contra nosso comodismo, contra o pecado, contra o sentimento de paz que há dentro de nossos corações para com este mundo.

Nós que afirmamos que morremos em Cristo para que ele viva em nós, precisamos entender que não somos deste mundo, jamais seremos completos aqui, nunca seremos inteiramente saciados, uma vez que estamos apenas de passagem. Porque, se vivemos segundo a carne, caminhamos para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificarmos os feitos do corpo, certamente, viveremos (Romanos 8:13).

Entretanto, ainda aqui neste mundo, mesmos sendo peregrinos em terra estranha, poderemos experimentar sim, de uma alegria indescritível, de uma sensação de plenitude tal, capaz de confundir este mundo, quando encontrarmos, e somente quando encontrarmos, o lugar chamado cruz.

Em toda a bíblia encontramos trechos que apresentam o seguinte paradoxo: A exultação a Deus mesmo em momentos de sofrimentos decorrentes da escolha em servi-lo.

Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele (Filipenses 1:29).

O “padecer” por Cristo, a vida de cruz neste mundo, é a única possibilidade de nos sentirmos plenos e completos. Em sermos ricos, prósperos e reconhecidos pelos homens, não está a nossa plenitude.

No livro de Atos dos Apóstolos, no capítulo 5, verso 41, vemos que os discípulos estavam se alegrando por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas pelo nome de Jesus. Eles haviam entendido que somente no “padecer por Cristo” (na presença de Jesus) há abundância de alegria.

Vejamos alguns trechos na palavra do Senhor que demonstram à revelação dura sim, mas verdadeira, de que no padecer por Cristo está nossa plenitude:

“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes (Tiago 1:2-4).

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Romanos 5:3-5).

“Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mateus 5:11-13).

Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (I Pedro 1:6-7).

Queridos irmãos, vivendo nós neste mundo, onde tudo caminha para o menor esforço, à comodidade, ao bem-estar da nossa carne, todas essas palavras parecem ser tão distantes e até loucura. Mas atentemos e meditemos, e vejamos que isso é o que o mundo e o que o inimigo quer que pensemos, que rejeitemos à cruz, e abracemos um falso evangelho, onde o “levar a sua cruz” não é tão importante assim, uma vez que, para este mundo, a satisfação está nas coisas, nos bens, nas riquezas terrenas.

No entanto, a palavra de Deus, única verdade, atual e viva, diz totalmente o contrário, que o “bom” deste mundo, é exatamente o que nos levará à ruína.

Aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição. Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranqüilo e sem temor do mal” (Provérbios 1:32-33).

Deste modo, que o Espírito Santo nos encha diariamente do discernimento de que vivemos neste mundo a esperar pela recompensa celestial, ansiosos pelo que há de vir e está guardado para os santos justificados em Jesus. Uma vez que o sofrimento por Jesus, por maior que pareça ser, valerá a pena!

Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar (I Pedro 5:10).

Tenhamos a consciência de que o nosso sofrimento é pequeno, e irrisório à luz da eternidade, e se reduz a este curto espaço de tempo de nossas vidas.

Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas (II Coríntios 4:17 e 18).

O apóstolo Paulo, quando disse “leve e momentânea”, referiu-se à nossa breve passagem neste mundo, pois somos peregrinos aqui, e nossa esperança está em viver eternamente com nosso Salvador Jesus Cristo.

Não nos enganemos mais, o diabo, inimigo de nossas almas, quer nos enredar e nos distrair com todas as coisas, futilidades, bens, riquezas, para que saiamos do foco, para o qual fomos chamados pelo Mestre Jesus, qual seja: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. Porque, que aproveita ao homem ganhar o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo? (Lucas 9:23-25).

Somente no “padecer por Cristo” seremos plenos, pois nossa verdadeira alegria está na esperança de desfrutarmos mais e mais de sua presença. Põe a tua esperança em Jesus Cristo, o Senhor, e seja inteiramente e imediatamente pleno, pois a Sua obra é eterna!



Em Cristo.





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