segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PADRÃO DE EXCELÊNCIA


Como estaremos aptos para andarmos junto a Deus? O que podemos fazer para nos sentirmos dignos da sua presença? Definitivamente, não há nada que se possa fazer, pelo menos nada por nós mesmos.

A palavra de Deus nos revela que para andarmos na presença do Senhor temos que ser perfeitos, já que Ele exige de nós um padrão de conduta excelente, ou um padrão de excelência (Gênesis 17:1).

No entanto, não há nada que consigamos fazer que expresse algo de bom em nós, não possuímos virtudes por nós mesmos, não possuímos bons pensamentos ou bons planos por nós mesmos, uma vez que tudo (definitivamente tudo!) o que é bom e perfeito dom vem do Senhor (Tiago 1:17). Deste modo, de que maneira andaríamos na presença do Senhor?

Somos tão limitados e perversos por nossa própria natureza que somente o sacrifício perfeito de Jesus poderia pagar por nós a dívida que jamais poderíamos quitar, haja vista, para nós, o preço seria impagável, um padrão de excelência inalcançável.

Mas gritemos de alegria porque Jesus andou em perfeição, sendo homem sujeito às mesmas tentações e limitações que nós, estabelecendo assim um padrão de conduta perfeito, um santo padrão de excelência.

Hoje, Deus nos chama para que vivamos esse padrão de excelência em Jesus, pois nele, somente nele, podemos fazê-lo. Ele é o nosso referencial de santidade, de vida de renúncia, de amor, de perdão, de absolutamente tudo o que devemos e precisamos saber.

Deus espera sempre o melhor de nós, nada além do melhor, porque nos vê e nos aceita em Jesus, o padrão de excelência que andou entre nós, por seu sangue que nos cobre, que nos redime e que nos eleva para altos lugares.

Entretanto, para estarmos sob esse padrão temos que nos sujeitar a ele em obediência e compromisso (Tiago 4:7).

A palavra do Senhor diz que “O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará” – Salmos 23:1. Apesar de parecer tão óbvio, atentemos para o detalhe de que nada nos faltará se, e somente se o Senhor realmente for o nosso Pastor. Ora amados, Pastor é aquele que guia, por onde achar melhor, que cuida das suas ovelhas da maneira que achar mais prudente. As promessas graciosas de Deus esperam de nós uma resposta obediente.

Se nos submetermos a Jesus e à sua morte para que Ele viva em nós, então alcançaremos mediante a sua graça, o padrão de excelência tão inatingível por nossos méritos, mas que já nos foi garantido na cruz!

A vitória já é nossa! O padrão de excelência que sem Jesus nos era impossível de ser alcançado, e constituía arma de acusação de satanás, agora revela a nós a glória de Deus em Jesus, seu Filho, perfeito nos céus, perfeito também na terra, que nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento (2 Coríntios 2:14). Aleluia!

Tomemos posse do sacrifício de Jesus de uma vez por todas! E nele, somente nele, sejamos sim imperfeitos, porém santificados, e dia após dia justificados por seu cetro de justiça.

Tenhamos, pois, a certeza de que em Jesus andamos sim na presença do Deus todo poderoso, mesmo sendo imperfeitos por nós mesmos, mas alcançando gloriosamente, mediante a fé em Jesus, o padrão de excelência e a perfeição necessária para sermos agradáveis a Deus.

Afirmemos ousadamente, assim como o salmista Davi: “O SENHOR, TENHO-O SEMPRE À MINHA PRESENÇA” (Salmos 16:8).

Nada por nossos méritos, tudo pela maravilhosa graça de Deus!


Em Cristo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A IRA DE DEUS DERRAMADA EM JESUS REFEZ NOSSO CAMINHO

O nosso Deus é um Deus santo e reto em toda a sua essência, que não pode ser cúmplice ou condescendente com o pecado. Desse modo, em sendo nós, por natureza, transgressores da sua lei, pecadores incontroláveis, seria necessário que sobre nós recaísse o seu juízo, a devida sanção em face dos nossos delitos, uma vez que em sendo Ele justo, nossos erros não poderiam ficar impunes.

Assim, repousava sobre os homens a IRA de Deus, em face de todos os erros, das transgressões, das mentiras, da falsidade, da ambição, e de tudo mais que constituía separação entre Deus e o homem.
Mas quando Jesus morreu por nós sobre o madeiro, se fez maldito em nosso lugar, levando sobre si toda a IRA de Deus em face de todos, sim, todos os pecados da humanidade. Em cada ferida aberta, em cada chaga, em cada açoite, em cada pancada ali sofrida, em cada cusparada, em cada palavra de humilhação, Jesus experimentou do cálice do ódio do Deus TODO PODEROSO, seu pai. Ninguém neste mundo pode dizer que sofreu mais que Cristo, Ele é o homem de dores, que sabe o que é padecer.
Hoje temos novamente, como se nunca tivéssemos pecado, um livre acesso à presença do Deus santo e justo, por meio do sacrifício de Jesus, que nos redimiu por seu santo sangue.
Bendito seja Deus, porque toda a sua IRA foi despejada em Jesus, por nossos pecados do passado, do presente, e do futuro, fazendo com que possamos experimentar outros sentimentos, bem mais leves e agradáveis: em vez da IRA de Deus, a sua misericórdia; em vez da IRA de Deus, o seu amor incondicional; em vez da IRA de Deus, sua maravilhosa e incomparável graça.
Interessante entendermos que se Deus não tivesse enviado seu filho para morrer por nós, Ele continuaria sendo digno, grande, generoso e a expressão maior de amor.
Mas glória a Deus por sua graça! Porque Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades, e o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos.
Trilhemos este Antigo Caminho chamado Jesus, porque só nele podemos deixar de sermos alvos da IRA do Deus criador do universo, para sermos alvos do seu amor inexplicável e de sua infinita graça.
Sejamos o fruto do penoso trabalho de Jesus, já que a IRA de Deus derramada em Cristo refez o nosso caminho para o Pai em amor incondicional.

Alegria sempre! Em Cristo.

sábado, 13 de agosto de 2011

Pela manhã.. um banquete de graça e misericórida

No decorrer das nossas vidas passamos por momentos tão escuros e oscilantes, madrugadas tão terríveis que parecem que nunca vão acabar. Nesses momentos nos vemos como que abandonados por todos, e até Deus, Aquele que sempre está perto, parece não estar tão perto assim.

Nossas verdades e convicções que antes nos sustentavam em nosso orgulho e vaidade, parecem que somente nos ajudam a questionarmos tudo, fazendo com que a cada instante nos sintamos mais e mais perdidos e sem rumo.

Aqueles de quem mais esperamos algum tipo de ajuda são os que menos cooperam para que exista esperança, e das pessoas que menos esperamos algo, vemos muitas reações, que como curativos nas nossas feridas, nos tratam, nos aliviam, nos limpam.

A madrugada vai indo e indo, e percebemos que por nossas próprias atitudes tudo o que podemos fazer é piorar a situação, cada vez que tentamos nos agarrar em alguma desculpa descemos um pouco mais nesse poço sujo, fundo e solitário. Tentamos gritar para que alguém nos escute, mas é em vão, e esse sofrimento tem que ser assim mesmo, um deserto que nós temos que passar, uma cura que nós precisamos experimentar.

E, quando não esperamos mais nada de ninguém, quando nossas forças já não podem fazer ou nos atrapalhar um pouco mais, mais ou menos às 05h58min, bem cedinho, quando o frio do fundo do poço é mais intenso, encontramos no fundo desse poço uma mola, que nos arremessa para cima, mola essa que pode ser gentilmente chamada de Graça de Deus.

Aí então, pela manhã, quando o dia começa, quando nossas vidas recomeçam, nosso Pai nos oferece, apesar de tudo o que possamos ter feito e errado durante a madrugada, um banquete de graça e misericórdia, para que nos deliciemos com suas santas comidas e finos manjares celestiais.

Afinal, a graça de Jesus encontra beleza em tudo!


Em Cristo,

Carlos